quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Sem vencer o pecado todo o resto é inútil – John Owen (1616-1683)

Créditos a: http://espiritualespiritualidade.blogspot.com/2011/02/cada-um-tem-de-carregar-o-proprio-fardo.html


Outros deveres da fé cristã não podem ser executados sem a realização deste dever  nosso dever estar "aperfeiçoando a santificação no temor de Deus" 

(2Cor. 7:1), para estar "crescendo na graça" (2 Ped. 3:18). Entretanto, estes deveres não podem ser cumpridos sem a mortificação diária do pecado. O pecado põe sua força contra cada ato de santidade.

Antes de passarmos para o próximo capítulo deste estudo será bom fazermos duas coisas:

a)      Resumiremos o primeiro ponto geral que temos apresentado neste capítulo. O ponto é este: muito embora a morte do cristão para o pecado (veja Rom. 6:2) tenha sido comprada para ele pela morte de Cristo, constitui-se ainda dever de cada cristão mortificar diariamente o pecado. Mesmo tendo recebido a promessa de vitória completa (pela convicção do pecado, a humilhação pelo pecado, e a implantação de um novo princípio de vida oposto ao pecado e destruidor dele) quando somos convertidos, o pecado ainda permanece no cristão. O pecado está ativo em todos os cristãos, até mesmo nos melhores, enquanto vivem neste mundo. É por isso que a mortificação diária do pecado é vital durante toda nossa vida.


b)      Notaremos dois males que todo cristão enfrenta quando deixa de mortificar o pecado. O primeiro afeta o cristão; o segundo, os outros.

i) O cristão. O grande mal por não levarmos a sério o pecado. Uma pessoa pode falar sobre o pecado e dizer quão mau ele é, todavia se essa pessoa não está diariamente

mortificando seu próprio pecado ela realmente não o está levando a sério. A causa principal pelo fracasso de mortificar o pecado é algo que está presente e se processando sem que a pessoa perceba. Alguém que tenha a ideia de que a graça e a misericórdia de Deus nos permitem ignorar os pecados do dia a dia, está muito próximo de transformar a graça de Deus numa desculpa para continuar pecando e ser endurecido pelo engano do pecado. Não há maior evidência de um coração falso e corrompido do que esta. Leitor, tenha cuidado com esse tipo de rebelião. Ela só pode levar ao enfraquecimento da sua força espiritual se não a algo pior, ou seja, a apostasia e ao inferno. O sangue de Jesus é para purificar-nos (1 João 1:7; Tito 2:14), e não para nos confortar numa vida de pecado! A exaltação de Cristo é destinada a levar-nos ao arrependi¬mento (Atos 5:31). E a graça de Deus nos ensina "para que reneguemos a impiedade" (Tito 2:11,12). A Bíblia fala de pessoas que abandonam a igreja porque de fato jamais pertenceram a ela (1 João 2:19). O modo como isso acontece a muitas pessoas é algo como o seguinte:

Estiveram debaixo de convicção do pecado durante certo tempo, e isso as levou a praticar certas boas obras e a professar fé em Cristo. Escaparam das "contaminações do mundo  mediante o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo" (2 Ped. 2:20), mas depois que conheceram o evangelho se cansaram dos seus deveres. Visto que seus corações nunca tinham  sido realmente transformados, elas se permitiram negligenciar vários aspectos do ensino bíblico sobre a graça. Uma vez que este mal cativara seus corações, foi tão-somente uma questão de tempo até que se lançaram no caminho do inferno.

ii) Outras pessoas. Uma pessoa que não mortifica o pecado pode, de fato, ser preservada da apostasia; todavia, ao mesmo tempo, pode exercer uma dupla influência nos outros:


(a)     Uma influência que endurece os outros. Quando os outros vêem tão pequena diferença entre suas próprias vidas e a vida de uma pessoa que falha na mortificação do pecado na sua vida, não vêem nenhuma necessidade de se tornarem cristãos. Eles observam o zelo dessa pessoa pela religião porém também notam sua impaciência para com aqueles que não concordam com ela. Observam suas várias inconsistências. Vêem sua separação do mundo, mas, além disso, seu egoísmo e sua falta de esforço para ajudar os outros. Eles ouvem seu linguajar espiritual, suas reivindicações à comunhão com Deus, no entanto, essas são contraditórias devido sua conformidade com os caminhos do mundo. Ouvem suas expressões de vanglória por ter sido perdoada, mas observam seu fracasso em perdoar os outros. Observando a baixa qualidade da vida dessa pessoa, endurecem seus corações contra o cristianismo, concluindo que suas vidas são tão boas quanto a de qualquer cristão.

(b)     Uma influência que engana os outros. Outros podem tomar essa pessoa como seu exemplo do que seja um cristão e presumir que porque podem seguir seu exemplo, ou até mesmo aperfeiçoá-lo, devem eles também ser cristãos. Dessa maneira, tais pessoas são enganadas e levadas a pensar que são cristãos, muito embora não tenham a vida eterna.

FONTE: www.josemarbessa.com

As Promessas de Deus geram Deveres inevitáveis – John Owen

Imagem cedida por: http://olharcristao.blogspot.com/2008/11/acreditar-outra-vez-promessas-deus.html

Em Romanos 8:13 o apóstolo Paulo confronta seus leitores com duas maneiras diferentes de se viver. A primeira é esta: "se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte". A segunda - a alternativa - é: "se pelo Espírito mortificardes os feitos do corpo, certamente vivereis". O propósito deste livro é estudar a segunda destas maneiras de viver.

Começaremos o nosso estudo examinando as cinco palavras ou frases que formam o nosso texto:

Em primeiro lugar, o texto começa com a palavra "se". Paulo usa este "se" para indicar a conexão entre mortificar os feitos do corpo e o viver. E como se disséssemos a um homem doente: "se tomar o remédio, logo se sentirá melhor". Ao homem doente se está fazendo uma promessa de melhoria na sua saúde, desde que siga o conselho que lhe é dado. Da mesma maneira, o "se" do nosso texto nos diz que Deus determinou "mortificar os feitos do corpo" como o meio infalível de conseguirmos "vida". Há uma conexão inquebrável entre verdadeiramente mortificarmos o pecado e a vida eterna. "Se...mortificardes o pecado vivereis!" Aqui está a razão para cumprirmos o dever que Paulo nos prescreve.


Em segundo lugar, a palavra "vós" nos diz a quem o dever e a promessa se aplicam. "Vós" se refere aos cristãos descritos no versículo 1 como "os que estão em Cristo Jesus". Refere-se àqueles nos quais o Espírito vive (vs. 10,11). E estupidez e ignorância se esperar que qualquer um, exceto um verdadeiro cristão, desempenhe este dever. Se pensarmos cuidadosamente sobre para quem Paulo está escrevendo e o que ele lhes está dizendo, podemos fazer a seguinte afirmação:

Os verdadeiros cristãos, que estão definitivamente livres do poder condenatório do pecado, ainda devem se ocupar durante toda a vida com a mortificação do remanescente poder do pecado.

Em terceiro lugar, a frase "pelo Espírito" se refere à causa principal ou aos meios para cumprirmos esse dever. O Espírito aqui é o mesmo do vs. 11. Ele vive em nós (v. 9) e nos dá vida (v. 11). Ele é o Espírito de adoção (v. 15) e nos ajuda nas nossas fraquezas (v. 26). Todos os outros meios de tentarmos mortificar o pecado são inúteis. As pessoas podem tentar isso de outras maneiras (Rom. 9:30-32). Eles sempre o fizeram e sempre o farão. "Mas esta é a obra do Espírito", diz Paulo. Só Ele pode realizá-la. Mortificar o pecado na sua própria força, segundo as suas ideias, leva à justiça-própria. Isso é a essência de toda religião falsa.


Em quarto lugar, a frase, "mortificardes os feitos do corpo" nos apresenta o dever a ser cumprido. Consideremos esta frase perguntando e respondendo três perguntas:

a)      O que se entende por "o corpo"? É uma outra expressão semelhante, no seu significado, à "natureza pecaminosa" a qual Paulo tem feito referências frequentes neste capítulo (vs. 3,4, 5, 8,12 e 13). Paulo está enfatizando a diferença entre o Espírito e a natureza pecaminosa. O corpo é o instrumento que o pecado inerente em nós usa para se expressar. Desse modo Paulo usa a expressão "o corpo" para representar a corrupção e a depravação do homem.

b)      O que significa "os feitos"? Isto se refere às ações pecaminosas que uma natureza pecaminosa produz. Em Gálatas 5:19 no qual estes atos são descritos, Paulo nos dá alguns exemplos destes "feitos". A maior preocupação de Paulo não é com os "feitos" externos mas com suas causas internas. E com desinibido desejo mal, o qual produz os feitos que precisamos lidar radicalamente.

c)      O que significa "mortificardes"? Esta é uma linguagem figurada. Imagine que se mate um animal. Matar um animal é tirar-lhe sua força, seu poder e sua vida de tal maneira que ele não possa mais agir ou fazer o que quiser. Esta é a figura aqui. A natureza pecaminosa (ou, o pecado remanescente) é comparado a uma pessoa, o "velho eu", com seus recursos, habilidades, sabedoria, sutileza, força, etc. Isto, diz-nos Paulo, precisa morrer. Precisa ser morto (mortificado), ou seja, sua força, poder e vida precisam ser tirados pelo Espírito.

Em certo sentido este é um fato que já ocorreu. Diz-se que o velho eu já está "crucificado com Cristo" (Rom. 6:6). "Morremos com Cristo" (Rom. 6:8). Isto aconteceu quando nascemos de novo (Rom. 6:3-8). Entretanto, cada cristão ainda tem os remanescentes de uma natureza pecaminosa que irão constantemente procurar se expressar. E dever de cada cristão mortificar os remanescentes desta natureza pecaminosa. Isto precisa ser feito continuadamente de modo que aos desejos da natureza pecaminosa não seja dada oportunidade para se expressarem (Gál. 5:16).

Finalmente, a frase "vivereis" provê a promessa que é dada para encorajar os cristãos no seu dever. A vida prometida é o oposto da morte enunciada no caso anterior, "se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte" (veja também Gal. 6:8). E provável que Paulo tenha em mente tanto a vida espiritual em Cristo como a vida eterna. Todos os cristãos verdadeiros têm esta vida mas podem perder o seu gozo, seu conforto e sua força. Num contexto diferente, o apóstolo Paulo escreve: "porque agora vivemos, se é que estais firmados no Senhor" (1 Tess. 3:8), isto é, agora a minha vida me fará bem; terei gozo e conforto na minha vida. De modo semelhante, o apóstolo está dizendo aqui: "vocês terão uma vida boa, vigorosa, confortável, e espiritual, enquanto estiverem aqui, e receberão a vida eterna ao final".

Se tomarmos essa promessa desta maneira teremos mais motivos para realizarmos este dever.

A força, o poder, e o gozo em nossa vida espiritual dependem de mortificarmos os atos da natureza pecaminosa.

FONTE: www.josemarbessa.com

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Uma tromba d'água ou tornado levou pânico aos moradores do bairro da Pajuçara em Maceió- Alagoas

Ventania causa destruição na orla
Tornado derrubou poste, faixa e arrastou cadeiras e mesas 
Uma tromba d'água ou tornado levou pânico aos moradores do bairro da Pajuçara nesta terça-feira (27) à tarde. Os ventos derrubaram um poste de uma quadra, uma faixa e arrastaram cadeiras e mesas de estabelecimentos comerciais na orla marítima. O mar também ficou revolto e as ondas afastaram turistas da orla de Maceió.

De acordo com o engenheiro aposentado Antônio George Sekertzis a ventania causou pânico e correria entre as pessoas que circulavam pelo calçadão. Do quiosque de sua propriedade, ele viu a ventania se aproximando e quem passava se assustou. “Estou em Maceió há 22 anos e nunca tinha visto uma coisa dessa. A ventania foi muito grande e todos ficaram bastante assustados”, afirmou o grego.

A ventania ganhou grande repercussão pelas mídias sociais. Algumas fotos chegaram a ser divulgadas pelo Twitter. “Ciclones se formando no mar vistos pela janela da @id5web: Maceió tá internacional demais”, publicou o internauta João Henrique Mendonça. “Formação de ciclone, ondas altas, ventania na Pajuçara...nem parece Maceió-ó”, publicou a internauta Natália Souza.

Ana Paula da Silva trabalha num quiosque que vende lanche. Ela relatou o medo que sentiu quando as cadeiras do estabelecimento foram arremessadas para a pista. "Foi uma correria. Todo mundo ficou com medo", contou.

O turista Ricardo Alexandre Gomes não perdeu tempo. Com a máquina que trouxe do Rio de Janeiro para fazer imagens da família em Maceió, acabou registrando algo inusitado. Já o taxista Ricardo Sérgio Ferreira Lessa tomou um susto ao ver a ventania se aproximando. "Trabalho há 23 anos aqui e é a primeira vez que vejo uma coisa dessa. Foi incrível quando as cadeiras e mesas foram para a pista. A sorte é que o trânsito estava lento", disse o taxista.

De acordo com informações de turistas, a ventania também foi em direção à praia da Avenida onde uma árvore teria caído. As informações preliminares são de que, apesar dos estragos, ninguém ficou ferido.

O metereologista Emanuel Teixeira informou que o fenômeno ocorrido na Pajuçara trata-se de tornado, ou tromba d'água, e ocorre devido a variação de pressão e temperatura. "Não é perigoso, por ser um fenômeno rápido. Entretanto, não deixa de trazer transtornos", lembrou o metereologista.

De acordo com ele, é difícil prever tal fenônemo porque acontece em pequena escala. "É comum, mas não é frequente", acrescentou Teixeira.
FONTE: www.gazetaweb.com

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Os desaparecidos - para onde eles foram?

Imagem cedida por: http://evangelhosemcontaminacao.blogspot.com/2011/09/capa-de-veja-depois-do-arrebatamento-da.html

A paz do Senhor para todos! senti a necessidade de colocar esse texto aqui devido ao fato do mesmo ter impactado a minha vida a mais de dez anos, e influenciou também a minha conversão. É uma história de cunho escatológico (ela tende a ser pré tribulacionista, porém quero que o leitor medito no sentido geral do texto, na essência de seu conteúdo) que vai falar muito contigo. Leia e tire suas conclusões. Daniel Werneck
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Em uma tarde de verão, como parte de nosso culto familiar, li o quarto capítulo de 1ª Tessalonicenses. Antes de me retirar para descansar, sentei-me na minha poltrona preferida e meditei nos últimos versículos do capítulo.
Enquanto meditava, adormeci profundamente e tive um sonho maravilhoso. Em minha mente tudo parecia estar claro e nítido, e minhas faculdades intelectuais eram mais fortes e hábeis do que normalmente.

Sonhei que tinha acordado de manhã e ficado um tanto surpreso ao ver que minha esposa não estava do meu lado como sempre. Imaginando, no entanto, que sua ausência era temporária, aguardei, esperando seu breve retorno ao nosso quarto; mas depois de um espaço de tempo que eu considerei razoável, como ela não apareceu, me levantei e me vesti.
As roupas de minha esposa se encontravam onde ela as tinha deixado quando foi dormir, e eu estava certo de que ela estaria em algum lugar da casa. Então fui ao quarto de minha filha Júlia, imaginando que ela pudesse saber por onde andava a sua mãe, mas depois de bater na porta várias vezes sem obter resposta, entrei e descobri que ela também tinha desaparecido. "Estranho, muito estranho", disse comigo mesmo; onde será que elas podem estar?"
Então fui ao quarto do nosso filho Frank, e encontrei-o de pé e já vestido, o que era algo bastante raro para ele assim tão cedo de manhã. Ele disse que tinha tido uma noite perturbada e achou que seria melhor levantar. Eu contei-lhe da ausência de sua mãe e irmã e pedi que desse uma olhada pela casa para ver se as encontrava. Enquanto isso, eu rapidamente terminei de me arrumar e logo Frank retornou dizendo que as desaparecidas não estavam em lugar algum e que todas as portas que davam para a rua estavam seguramente trancadas, como na noite anterior. Nós não conseguíamos pensar em mais nada e não sabíamos o que 
fazer a respeito desse estranho acontecimento.

Quando novamente fomos ao quarto de Júlia, encontramos na mesinha de cabeceira sua Bíblia aberta e marcada. Um versículo destacado atraiu minha atenção: "Por isso ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá" (Mt 24.44).
Minha esposa sempre dizia que essa passagem referia-se à vinda de Cristo para os Seus santos, a Igreja redimida, enquanto eu insistia em dizer que ela significava simplesmente a preparação para a morte. Mas, estou fugindo do assunto. Frank e eu concluímos que, sem tomar nosso café da manhã, deveríamos cada um seguir uma rota diferente e visitar alguns dos nossos amigos mais íntimos em busca de nossas queridas.
Primeiro, fui à casa da irmã da minha esposa, a Sra. E., e do seu marido, que eram pessoas boas e respeitáveis, membros de uma igreja cristã, embora com mentes um pouco mundanas. 

Depois que toquei a campainha várias vezes e esperei um tanto impacientemente, ela apareceu e pediu desculpas pela demora, dizendo que estava com um monte de problemas e teve que preparar ela mesma o café da manhã porque sua empregada, a quem sempre havia considerado uma boa cristã, tinha feito uma brincadeira de mau gosto: "Ela saiu para algum lugar sem nem sequer colocar a chaleira no fogo ou dizer uma palavra para qualquer um de nós. Mas, o que nos deixa confusos é como ela saiu da casa, porque todas as portas estão trancadas e as chaves estão aqui dentro, exatamente como nós as havíamos deixado ontem à noite quando voltamos da festa da Sra. B."

"É verdade", eu disse, "é realmente muito estranho", e então lhe expliquei o motivo da minha visita matinal. Quando ouviu sobre o desaparecimento misterioso da minha esposa e de Júlia, ela ficou tão nervosa que fiquei feliz em mudar de assunto dizendo que, como eu não tinha tomado café da manhã, me juntaria a eles para o desjejum. Quando o seu marido ouviu a minha história, ele não deu muita importância, dizendo que minha esposa estava somente fazendo uma brincadeira para fazer com que eu me levantasse mais cedo de manhã. Ele estava certo de que as desaparecidas tinham se escondido em algum lugar da casa, e que quando eu voltasse as encontraria bem.

Enquanto nos sentávamos à mesa, a Sra. E. disse que teríamos que tomar café sem leite, já que o leiteiro, que até então tinha sido muito confiável, não tinha aparecido. Então a campainha tocou, e Frank entrou na casa em estado de grande nervosismo, dizendo que tinha ido a todos os lugares perguntando pela mãe, e em quase todas as casas havia encontrado um problema semelhante ao nosso. Quase todo mundo estava ansiosamente procurando por pessoas desaparecidas. Ele também disse que as ruas estavam cheias de pessoas agitadas, andando de um lado para outro, muitas delas chorando amargamente.
Imagem cedida por: www.chamada.com.br

Nem conseguimos terminar o café da manhã antes que aparecessem pessoas na porta perguntando sobre vizinhos desaparecidos. Entre os que telefonaram estava o Sr. H., que nos deixou atônitos quando nos disse que seus dois filhos menores, de dez e doze anos de idade, tinham sumido juntamente com a avó, que tinha estado de cama por mais de seis anos. Diante dessa afirmação, o Sr. E. ficou visivelmente alarmado e nos relatou uma conversa que tinha achado um tanto herética: um amigo dele insistia que uma grande maioria dos membros das igreja nos dias de hoje não eram nada além de cristãos nominais, "antes amigos dos prazeres que amigos de Deus", e que o amor das massas pelas coisas espirituais tinha alcançado um nível muito baixo. "Meu amigo também me assegurou", disse o Sr. E., "que as Escrituras claramente ensinam que quando o número de eleitos da Igreja de Cristo estivesse completo, Cristo viria tão inesperadamente como um ladrão na noite, e chamaria os Seus santos, mortos e vivos, para encontrá-lO nos ares. A transformação seria efetuada em um piscar de olhos; e embora a chamada seria feita com um grito e o som de uma trombeta, ninguém além daqueles aos quais ela fosse destinada a ouviria. Eu temo que esse tempo  chegou e, infelizmente, nós estamos entre os que ficaram!"

Por causa do avançado da hora nos foi sugerido que fôssemos aos nossos lugares de trabalho. Frank já tinha ido para seu escritório, e eu, com o coração pesado, fui caminhando pela avenida em meio a uma multidão estranha de homens e mulheres cujos rostos demonstravam intenso sofrimento.

No centro comercial da cidade, observei que muitas lojas estavam fechadas, e aquelas que continuavam abertas não pareciam ter muito serviço. Cada bar pelo qual eu passava estava aberto, como sempre, com grupos de homens do lado de fora, aparentemente engajados em sérias discussões. Quando passei pelo prédio da prefeitura da cidade, não havia uma diminuição perceptível da multidão costumeira de "apadrinhados" políticos em volta do edifício.

Quando cheguei à minha própria loja, percebi que meu contador e o velho e fiel porteiro, que tinham me servido por tantos anos, ainda não tinham aparecido. Meus outros dois vendedores estavam por ali, não fazendo nada; e eu também não estava com ânimo de pedir-lhes que fizessem alguma coisa. Então, fui à Bolsa de Valores, e encontrei o maior ajuntamento de negociantes que já tinha visto ali em meses. Ao invés da balbúrdia e barulheira de compras e vendas, dos funcionários e mensageiros correndo de um lado para outro, havia uma tristeza solene espalhada sobre todos os presentes. Por consentimento unânime, e em conseqüência da grande calamidade que tinha tomado a comunidade, foi votado que "seria permitido um adiamento de três dias sobre todos os contratos que vencessem naquele dia."
Não vou tentar explicar as razões e especulações que foram levantadas como sendo a causa dessa situação tão problemática, mas todos concordamos que o acontecimento era sobrenatural, e que, de alguma forma, nós que fomos deixados na terra, éramos culpados por isso. À tarde, por consentimento geral, trabalhos de todos os tipos foram suspensos, exceto nas redondezas dos bares, onde prevalecia uma grande desordem. Aqui e ali havia grupos de pessoas em conversas sérias. Em um deles estava um homem que parecia ser bem versado nas Escrituras e enquanto eu me aproximava ele estava dizendo: "Hoje é o dia sobre o qual Jesus falou, mas no qual nenhum de nós creu. E agora nós estamos começando a perceber o quanto fomos tolos."

Naquela noite, quase todas as igrejas da cidade ficaram abertas e superlotadas. Todo mundo estava ansioso para saber a causa e o significado da "grande visitação" e para saber como as esperanças perdidas poderiam ser recuperadas. Muitos dos pastores também tinham desaparecido, mas alguns estavam presentes em suas igrejas. Toda ordem do culto foi esquecida e reinava uma confusão barulhenta. Incriminações e recriminações eram trocadas entre os pastores e o povo. As pessoas diziam que, se os pastores tivessem feito o seu trabalho e ensinado ao seu rebanho as verdades plenas da Bíblia, ao invés de fazê-los dormir com mensagens filosóficas e morais, eles não estariam agora nesta triste condição.

Na minha própria igreja, o pastor estava presente, junto com muitas outras pessoas que eu raramente via nas reuniões da igreja. A maioria dos servos ativos e dos adoradores constantes estavam ausentes. Ocasionalmente se ouviam gemidos e suspiros profundos de várias partes do recinto. Alguns estavam lamentando a perda de filhos, outros de maridos, de esposas, de pais e mães. O pastor estava falando quando entrei no salão, e pedia à audiência que tentasse acalmar seus sentimentos. Ele disse: "Nenhum de vocês pode entender o desapontamento profundo que estou experimentando com esse resultado do meu trabalho. 

Estou sendo acusado de ter pregado demais sobre os assuntos desta vida e muito pouco sobre o lar celestial e as coisas por vir; e de tê-los mantido na ignorância da iminência da terrível visitação que tem se manifestado entre nós neste dia. Em resposta a essas acusações, só posso dizer que tenho ensinado a vocês a mesma teologia que me foi ensinada no seminário, que é: tratar a Bíblia basicamente como um livro de simbologias e alegorias espirituais." "Mas agora confesso que infelizmente eu estava enganado, porque depois do que aconteceu não posso deixar de acreditar que a Palavra de Deus significa exatamente o que ela diz. Estou feliz em dizer-lhes, no entanto, para o seu consolo, que desde hoje de manhã, após fazer um exame das Escrituras, em espírito de oração, quanto à nossa presente condição, constatei que ainda temos esperança."

Então um coro de vozes exclamou: "Graças a Deus por isso!" O pastor continuou: "Embora tenhamos perdido o glorioso privilégio dos santos arrebatados, a salvação ainda pode ser nossa se, humilde e verdadeiramente, a aceitarmos. Talvez tenhamos que passar por provações e tribulações maiores do que qualquer uma que o mundo tenha algum dia experimentado, antes que alcancemos o Reino, mas aquele que perseverar até o fim será salvo."
Aí, de repente a luz elétrica apagou e todos gritaram tão amedrontados que eu pulei, fiquei em pé, apavorado – e – acordei!

Minha esposa, que estava em uma sala ao lado, ouvindo o meu súbito pulo, correu para ver qual era o problema. Oh!, como fiquei feliz em vê-la e perceber que essa terrível experiência na minha poltrona tinha sido apenas um sonho! Mas, quanto mais eu pensava a respeito depois, mais solenes pareciam ser as verdades bíblicas que ele continha, e eu fiquei cada vez mais impressionado com a importância de termos nossas lâmpadas limpas e acesas, prontos para ir ao encontro do Noivo. (Pre-Trib Perspectives, 3/95, traduzido por Ebenézer Bittencourt)

FONTE: www.chamada.com.br

domingo, 25 de setembro de 2011

Reflexões Escatológicas importantes



Talvez você não tenha se dado conta, e também não tenha percebido ou se feito algumas perguntas sobre o tempo e a chegada do anticristo, e também em nosso meio existe muita especulação e pouca reflexão bíblica. Por isso, criei alguns tópicos importantes onde poderemos debater aqui e você possa até mudar de opinião em relação a alguma dúvida que possa ter chegado ao teu coração em relação a este assunto.

1º) muitos se perguntam se o anticristo já  esta na terra, ou se ainda vai nascer, etc, porém voz digo uma reflexão que talvez responda esse questionamento. meu entendimento:

Verdade que eu acredito sobre esse assunto: O Anticristo poderá estar no cenário internacional por diversos anos antes que os judeus se convençam que ele é seu Messias. Investiguem as Escrituras proféticas e observem que, embora a Bíblia limite a atuação do Anticristo a somente sete anos judaicos após ele firmar a aliança, não existe limitação ao número de anos em que ele poderá estar em cena entre sua aparição inicial e a confirmação da aliança.

Do mesmo modo que Jesus esteve no cenário e vivendo normalmente em Israel , mais precisamente na Galiléia, O Anticristo poderá esta fazendo do mesmo modo, em algum lugar desconhecido apenas esperando a hora certa de se manifestar.

2) Será que o A.C irá confirmar essa aliança em nome de um país (no caso a besta de apocalipse 13:1) e depois ele a quebrará depois de sua morte e falsa ressureição? Essa aliança será feita com os dez reis vigentes?

Essa é outra pergunta bastante pertinente, onde temos que entender algumas coisas. O Anticristo se levantará da ultima formação de império Mundial (Daniel 2) representado pelos pés da estátua de Nabucodonosor, pelos dez chifres do 4º animal de Daniel 7:7 e pelos dez chifres da Besta de apocalipse 13:01 onde vemos uma confederação de países atuando junto nos mesmos moldes da união europeia hoje.
Logo, na primeira parte da grande tribulação o 7º reino estará atuando e o anticristo estará "subordinado" a estrutura desse reino até o meio da grande tribulação onde ele é exaltado, abate a três desses dez reis e da uma nova forma política e geográfica sendo ele mesmo o 8º Reino (o 11º chifre, a 8º cabeça vista por João em Apocalipse 17).
Então, concluo que Ele poderá sim fazer essa aliança representando um determinado país, entidade ou grupo.... (...) onde no início dos 3,5 anos finais ele mudará o rumo dessa história...

3º) E isso é sério? ele realmente é uma pessoa popular ou suma grande personalidade? 

Para começar, as escrituras chamam o Anticristo de “um pequeno chifre” (Dn 7:8; 8:9). Isso indica que ele é uma figura relativamente insignificante, até que ele ganhe controle. Portanto, antes de assumir o poder no cenário mundial, ele será pequeno, um indivíduo desprezado, alguém que ninguém imagina possa se levantar e tornar-se o que, ao final, se tornará. Esse é um fato importante sobre o qual precisamos estar cientes.

importante: Surpreendentemente, a popularidade do Anticristo não é grande, uma vez que ele “se tornará forte com pouca gente” (Daniel 11:23).

Lembre-se que a coalização de países alinhados com ele é dez.

por enquanto ficamos por aqui nesse breve esboço. Qualquer pergunta ou comentário, fique a vontade pra fazer que ficarei honrado em responder.

@Danielfwerneck 

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