quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A inveja destroí e desgraça qualquer ministério - Daniel Werneck

Imagem cedida por: http://ovelhadejave.blogspot.com/2011/04/inveja-de-pastor.html

Para mim existe uma doença que tem matado muitas pessoas espiritualmente mais doque qualquer outra que venha a afetar seu estado físico. Essa doença eu chamo de inveja. ela tanto mexe com o seu pisicológico, como seu estado emocional e tambem seu sistema nervoso (caso você se vê em uma situação confrontadora com isso e chegue a entrar em choque com pessoas com essa natureza.

Segundo alguns dicionários, a palavra inveja tem por definição: Sentimento de cobiça à vista da felicidade, da superioridade de outrem: ter inveja de alguém.
Veja que a mesma tem por definição um tipo de comcuspicência que atua na vida do indivíduo em prol de prejudicar o outro. As vezes nos temos esse tipo de sentimento guardado em nós e o manifestamos sem o saber que estas se utilizando de inveja. Certa feita o apóstolo paulo disse:

NÃO NOS DEIXEMOS POSSUIR DE VANGLÓRIA, PROVOCANDO UNS AOS OUTROS, TENDO INVEJA UNS AOS OUTROS" (Gál. 5: 26) 

Além desse sentimento trazer prejuízos na vida diária, sinto importante falar que o maior prejuízo pode acontecer dentro de uma igreja. Muitos ministérios, trabalhos e relacionamentos foram desfeitos por causa desse pecado que destroi muitas pessoas. Separa também até os melhores amigos. a inveja tem um tronco mas possui vários caules, como de uma árvore. E a cobiça pode esta até no topo dessa árvore. 

A cobiça de ter o espaço que o outro tem, a graça que o outro tem, os bens que o outro tem, e esquecem até oque a bíblia nos fala no velho testamento sobre isso. Em Gênesis caítulo 20 e versículo 17 disse:

"Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo". 

Isso não se aplica em nossos dias a isso apenas mais uma variedade de coisas.  Salomão foi longe ao dizer:

Então, vi que todo trabalho e toda destreza em obras provêm da inveja do homem contra o seu próximo. Também isto é vaidade e correr atrás do vento. Eclesiastes 4.4

Os prejuízos que ocorrem no meio cristão são quase irreparáveis se nada for feito. e uma coisa que noto, que com a experiência que tenho que muitos de nós não estamos vigiando e que muitos terminam perdendo o sentimento de humildade ganho no seu primeiro amor, e com o tempo cronológico de cristão dentro da igreja ao invés dele crescer na graça e na humildade, muitos crescem no conhecimento (teológico), no orgulho e soberba. é uma realidade.

Certa feita passei por algumas tribulações em minha vida, e pedi ao Senhor pra me sondar.... durante esse tempo de lutas e provas que passei ví tantas coisas dentro de mim que precisavam ser mudadas. sentimentos, desejos cobiças que eu nunca achava que as tinha. Mas elas estavam ali no fundo bem guardadas. Pedi misericordia ao Senhor e sempre preciso esta me policiando (como todo mundo deveria estar) pois as vezes velhas manias e hábitos da velha natureza querem predominar em nós. 

Outro agravante que percebo em nosso meio que devemos ter muito cuidado e ensinar aos novos convertidos (vai fazer 14 anos que entreguei minha vida pra Jesus em Fevereiro de 2012 ) pra não cair na soberba do diabo. Vejo muitos jovens recebendo muita graça de Deus, dons, poder mais sem raiz firme, sem estrutura e com isso deixa o orgulho e o achismo subir a cabeça querendo até dizer por onde a liderança tem que andar, e fazer "acontecer..." tudo isso esta ligado ao orgulho, que tambem é um dos frutos que a inveja gera. 

O Irmão Laurindo Neto (ver o site www.laurindoneto.blogspot.com) falou uma verdade quando em suas colocações disse:

"A inveja trás consigo barreiras terríveis. Torna impossível alegrar-se com o sucesso do nosso colega, incentivá-lo em seus projetos e nas suas conquistas pessoais e ministeriais. Basta alguém fazer algo um pouquinho diferente ou sair da mediocridade e ir mais além do que o comum e este já atrai para si olhares invejosos. Se alguém tem um vigor espiritual maior, a primeira atitude é rotular de pentecostal. Se alguém tem uma postura teológica mais firme, o costume é classificar de neopuritano. E o único modo de um invejoso fazer alguma coisa é tentar ridicularizar, zombar de alguma maneira, se apegar em algum detalhe bobo para tentar desmerecer todo o trabalho que nosso colega fez".

Amigo, se você tem agido assim com alguem, tenha muito cuidado visto que o proprio salomão nos advertiu dizendo  o seguinte: 

Proverbios 18:19 O irmão ofendido é mais difícil de conquistar do que uma cidade forte; e as contendas são como os ferrolhos de um palácio.   

Se alguem foi machucado por você por causa disso, saiba de uma coisa. é mais fácil você conquistar uma cidade inteira do que reconquistar sua amizade. Isso problemas também oriundos da inveja.

Quero encerrar essa reflexão não apontando a vida de ninguem mas que você reflita apartir de você mesmo. Veja se há um sentimento de inveja dentro do seu coração, examine-se pois como já dizia John Owen: Queres te exercitar na santidade? gaste tempo estudando a tua própia natureza.

Deus te abençõe!

Os frutos amargos do pecado original - Thomas Watson (1620-1686).

extraído do site: www.portalone.terra.com.br

Todas as aflições que incidem sobre a vida do homem são frutos amargos do pecado original. O pecado de Adão sujeitou a criação à vaidade (Rm 8.20). Nenhum prazer terreno preenche o coração vaidoso das criaturas. Ou preenche? Assim como a respiração do marinheiro não preenche as velas de um navio: "Na plenitude de sua abastança, ver-se-á angustiado" (Jó 20.22). Há algo faltando e continuamente faltando. O coração é sempre hidrópico, sedento, nunca satisfeito.

Salomão colocou todas as criaturas num cadinho, e quando lhe extraiu o espírito e a quintessência, não havia nada, a não ser espuma, tudo era vaidade (Ec 1.2). Mais ainda, é uma vaidade irritante, não somente um vazio, mas um amargor. Nossa vida é trabalho e suor, entramos no mundo com choro e dele saímos com gemido (SI 90.10).

Muitos já disseram que não viveriam novamente suas vidas, pois elas tiveram em si mais água que vinho. Mais água de lágrimas do que vinho de alegria. Agostinho disse assim: "Uma vida longa nada mais é que um longo tormento". E Jó disse: "Mas o homem nasce para o enfado" (Jó 5.7). Ninguém nasce herdeiro da terra, mas herdeiro das aflições. Assim como não se separa o chumbo de um peso de balança, assim é com as aflições do homem.

Nesta vida, as perturbações não acabam, apenas mudam. A aflição são os vermes que crescem na matéria pútrida do pecado. De onde vêm todos os nossos temores, senão do pecado? "O medo produz tormento" (Uo 4.18). O medo é o calafrio da alma, faz que ela trema. Alguns temem a privação; outros, os perigos; alguns temem a perda de relacionamentos; se nos regozijamos, é com temor.

De onde vêm todas as nossas esperanças frustradas, senão do pecado? Para onde olhamos em busca de conforto, encontramos uma cruz; quando esperamos por mel, experimentamos absinto. Por que a terra está tão cheia de violência e por que o perverso oprime "aquele que é mais justo do que ele?" (He 1.13). De onde vêm tanto engano nos negócios, tanta falsidade nos relacionamentos? De onde vêm a desobediência das crianças e a idéia de que a vara da autoridade dos pais é como uma espada a lhes traspassar os corações? De onde vem a infidelidade dos servos para com seus senhores?

O apóstolo fala de alguns que acolheram anjos em suas casas (Hb 13.2), porém, quão frequentemente, em lugar de acolherem anjos, são acolhidos demônios. De onde vêm as insubordinações e as divisões dentro de um reino? "Naqueles tempos, não havia paz nem para os que saíam nem para os que entravam" (2Cr 15.5). Tudo isso não passa do cerne rançoso do fruto que nossos primeiros pais comeram, o fruto do pecado original.

Além disso, todas as deformidades e as doenças do corpo, as febres, as convulsões, o catarro, tudo procede do pecado: fome e uma nova safra de febres oprimiram a terra. Nunca houve uma pedra nos rins que não tivesse sido, primeiro, uma pedra no coração. Sim, a morte do corpo é o fruto e o resultado do pecado original. "Entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte" (Rm 5.12).

Adão era condicionalmente imortal, se não tivesse pecado. O pecado cavou a cova de Adão. A morte é terrível para a espécie. Luís, rei da França, proibiu a qualquer um que entrasse em sua corte de mencionar a palavra morte. Os socinianos dizem que a morte vem somente das enfermidades da constituição. Porém, o apóstolo diz: o pecado introduziu a morte no mundo e, pelo pecado, veio a morte. Certamente, se Adão não tivesse comido da árvore do conhecimento, não teria morrido. "No dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gn 2.17), isso implica que, se Adão não tivesse comido, não teria morrido. Então, veja a desgraça que se seguiu ao pecado original. O pecado dissolve a harmonia e a boa temperatura do corpo, além de quebrá-lo em pedaços.
 
FONTE: www.josemarbessa.com

A Hipocrisia dos Falsos Líderes – João Calvino (1509-1564)

Imagem cedida por: www.paginainternacional.com.br

Espíritos sedutores (1Tm 4.1-3). Paulo está se referindo a profetas ou mestres, aplicando-lhes esse título porque se vangloriavam de possuir o Espírito, e ao procederem assim estavam causando impressão sobre o povo. Em geral, é deveras verdade que todas as classes de pessoas falam da inspiração de um espírito, mas não o mesmo espírito que inspira a todos. Pois às vezes Satanás passa por espírito mentiroso na boca dos falsos profetas, com o fim de iludir os incrédulos que merecem ser enganados [1 Rs 22.21-23]. Mas todos quantos atribuem a Cristo a devida honra falam pelo Espírito de Deus, no dizer de Paulo [1 Co 12.3]. Esse modo de expressar-se teve sua origem na reivindicação feita pelos servos de Deus, a saber, que todos os seus pronunciamentos públicos lhes vieram por revelação do Espírito; e, visto que eram os instrumentos do Espírito, lhes foi atribuído o nome do Espírito. Mais tarde, porém, os ministros de Satanás, através de uma falsa imitação, como fazem os símios, começaram a fazer a mesma reivindicação em seu favor, e da mesma forma falsamente assumiram o mesmo nome. Eis a razão por que João diz: "provai os espíritos, se realmente procedem de Deus" [1 Jo 4.1].
Além do mais, Paulo explica o que quis dizer, acrescentando: e doutrinas de demônios, o que eqüivale dizer: "atentando para os falsos profetas e suas doutrinas diabólicas". Uma vez mais digamos que isso não constitui um erro de somenos importância ou algo que deva ser dissimulado, quando as consciências dos homens são constrangidas por invenções humanas, ao mesmo tempo que o culto divino é pervertido.
Pela hipocrisia, falam mentiras. Se esta frase for considerada como uma referência aos demônios, então falar mentiras será uma referência aos seres humanos que falam falsamente pela inspiração do diabo. Mas é possível substituí-la por: "através da hipocrisia dos homens que falam mentiras". Evocando um exemplo particular, ele diz que falam mentiras hipocritamente, e são marcados com ferretes em sua consciência. E devemos observar que essas duas coisas se relacionam intimamente, e que a primeira flui da segunda. As más consciências que são marcadas com o ferrete de seus maus feitos lançam mão da hipocrisia como um refúgio seguro, a saber, engendram pretensões hipócritas com o fim de embaralhar os olhos de Deus. Aliás, esse é o mesmo expediente usado por aqueles que tentam agradar a Deus com ilusórias observâncias externas.

E assim, a palavra hipocrisia deve ser entendida em relação ao presente contexto. Ela deve ser considerada primeiramente em relação à doutrina, e significando que gênero de doutrina é esse que substitui o culto espiritual de Deus por gesticulações corporais, e assim adultera sua genuína pureza, e então inclui todos os métodos inventados pelos homens para apaziguar a Deus ou obter seu favor. Seu significado pode ser assim sumariado: em primeiro lugar, que todos os que introduzem uma santidade forjada estão agindo em imitação ao diabo, porquanto Deus jamais é adorado corretamente através de meros ritos externos. Os verdadeiros adoradores "o adorarão em espírito e em verdade" [Jo 4.24]. E, em segundo lugar, que esse culto externo é uma medicina inútil por meio da qual os hipócritas tentam mitigar suas dores, ou, melhor, um curativo sob o qual as más consciências ocultam suas feridas sem qualquer valia, a não ser para agravar ainda mais sua própria ruína.
Proibindo o matrimônio. Havendo descrito a falsa doutrinação em termos gerais, ele agora toma nota de dois exemplos específicos dela - a proibição do matrimônio e de certos alimentos. Tal atitude tem sua origem na hipocrisia que abandona a genuína santidade e então sai em busca de algo mais à guisa de dissimulação. Pois aqueles que não se abstêm da soberba, do ódio, da avareza, da crueldade e de coisas afins, tentam adquirir justiça por seus próprios esforços, abstendo-se daquelas coisas que Deus deixou para o nosso livre uso. A única razão por que as consciências são sobrecarregadas por tais leis é porque a perfeição está sendo buscada à parte da lei de Deus. Isso é feito pelos hipócritas que, procurando transgredir impunemente aquela justiça interior que alei requer, tentando ocultar sua perversidade interior por meio de observâncias externas, com as quais se encobrem como com véus.

Isso se constituía numa clara profecia do perigo que não seria difícil de se observar, se os homens atentassem para o Espírito Santo que fez registrar uma advertência tão distinta. Não obstante, percebemos que as trevas de Satanás geralmente prevaleciam, de tal sorte que a clara luz dessa perfeita e memorável predição não deixou de cumprir-se. Não muito depois da morte dos apóstolos levantaram-se os encratitas ~ que derivaram seu nome do termo grego, continência —, os tacianistas*, os catarístas, Montanocom sua seita e finalmente os maniqueus, que sentiam extrema aversão por carne como alimento e pelo matrimônio, e condenavam a ambos como sendo profanos. Ainda que tenham sido repudiados pela Igreja em razão de sua arrogância em pretenderem obrigar os demais a sujeitarem-se a seus pontos de vista, não obstante tornou-se evidente que, mesmo aqueles que os resistiram, cederam aos seus erros mais do que lhes era conveniente. Esses de quem estou falando agora não tiveram intenção de impor uma nova lei aos cristãos, contudo atribuíam mais importância a observâncias supersticiosas, como abstinência do matrimônio e de carne como alimento. Tal é a característica do mundo, sempre imaginando que Deus pode ser cultuado de uma forma carnal, como se ele mesmo fosse carnal. A situação se tornava gradualmente pior, até que um estado de tirania se fez prevalecente, ao ponto de o matrimônio não mais ser lícito aos sacerdotes ou monges, ou que em todos ou em certos dias não comerem carne. Por conseguinte, temos boas razões para hoje crer que essa profecia se aplica aos papistas, visto que obrigam o celibato e a abstinência de alimentos mais rigorosamente do que a obediência a qualquer dos mandamentos de Deus. 

Acreditam que podem escapar da acusação de torcer as palavras de Paulo, fazendo-as aplicar-se aos tacianistas, aos maniqueus ou a grupos afins, como se os tacianistas não pudessem tê-la evitado da mesma forma, voltando as censuras de Paulo contra os catafrinenses e contra Montano, o autor dessa seita; ou como se os catafrinenses não pudessem facilmente fazê-la retroceder contra os encratistas como culpados em seu lugar. Aqui, porém, Paulo não está preocupado com pessoas, e, sim, com os pontos de vista que elas defendiam; e mesmo que surgisse uma centena de seitas diferentes, todas elas laborando sob a mesma hipocrisia em exigir a abstinência de alimentos, todas estariam incorrendo na mesma condenação.
Portanto, debalde se faz que os papistas evoquem os antigos hereges como sendo eles os únicos alvos da condenação paulina. E mister que vejamos bem se porventura não são igualmente culpados. Alegam que são distintos dos encratistas e maniqueus, porquanto não proíbem de forma absoluta o matrimônio e alimentos, senão que obrigam a abstinência de carne somente em certos dias, e exigem um voto de celibato somente aos monges, sacerdotes e freiras. Mas essa é uma desculpa completamente frívola, porquanto fazem a santidade consistir dessas coisas e estabelecem um culto a Deus falso e espúrio, bem como escravizam as consciências humanas com uma compulsão da qual devem estar totalmente livres.

No quinto livro de Eusébio há um fragmento dos escritos de Apolônio no qual, entre outras coisas, repreende Montano por ser o primeiro a dissolver o matrimônio e a estabelecer regras para o jejum. Ele não diz que Montano proibisse universalmente o matrimônio ou certos alimentos. É suficiente impor às consciências humanas uma obrigação de se fazer essas coisas e cultuar a Deus através de sua observância. Proibir coisas que são de livre uso, seja em termos universais, seja em casos especiais, é sempre uma tirania diabólica. Mas isso se tornará ainda mais óbvio à medida que certos tipos de alimentos aparecerem na próxima cláusula.

Os quais Deus criou. É mister que notemos bem a razão apresentada por que devemos viver contentes com a liberdade que Deus nos concedeu no uso dos alimentos. E porque Deus os criou para esse fim. Eles proporcionam o maior contentamento a todos os piedosos, por saberem que todos os tipos de alimentos que comem lhes são postos nas mãos pelo Senhor, para que desfrutem deles de modo puro e legítimo. Como é possível que os homens excluam o que Deus graciosamente concedeu? Podem, porventura, criar alimentos? Ou podem, porventura, invalidar a criação de Deus? Lembremo-nos sempre de que Aquele que criou é também o mesmo que nos faz desfrutar de sua criação, e é debalde que os homens tentem proibir o que Deus criou para o nosso uso.
Deus criou o alimento para ser recebido, ou seja, para o nosso usufruto. Ele, porém, acrescenta: com ações de graças, pois o único pagamento com que podemos retribuir a Deus por sua liberalidade para conosco é dando testemunho de nossa gratidão. E assim, ele expõe a uma maior execração os perversos legalistas que, mediante novas e precipitadas sanções, obstruíam o sacrifício de louvor que Deus especialmente requer que lhe ofereçamos. Além do mais, não é possível haver ações de graças sem sobriedade e moderação, e não é possível haver genuíno reconhecimento da benevolência divina por parte de alguém que impiamente a insulta.

FONTE: www.josemarbessa.com

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Refexão: Luxuaria, lascívia e sensualidade por toda a parte. Onde vamos parar?

Imagem cedida por: http://bocadesiri-lais.blogspot.com/2011/08/da-serie-eles-continuam-querendo-te.html

“Acabarei com a imoralidade que há no país inteiro, como um aviso para que nenhuma mulher cometa adultério como essas duas cometeram.” Ezequiel 23:48

 As vezes fico me perguntando onde agente via parar. Se e nos programas da TV, em sites de notícia da internet (até das principais emissoras do país) e em autdoors, revistas, etc, por toda parte esta uma cena, uma reportagem ou matéria que envolva uma mulher ou um homem em trajes mínimos, ou em cenas sensuais. É como se isso ja fizesse parte do cotidiano de nossa sociedade e que ninguem precisa se preocupar.

Mas eu me preocupo! me preocupo porque eu também já fui refém dessas armadilhas e hoje eu sei o quão mal isso faz para nossa sociedade, principalmente para nossas mentes.... (...) 

O nível moral de nossa sociedade esta tão baixo que não sei oque será das futuras gerações daqui há alguns anos.  certa feita, minha Chefe (que não quero citar nomes por questão de ética) no tempo de sua administração teve que fazer uma reunião com os alunos de uma determinada escola em que trabalhamos. sabe qual era o motivo?
Os homens casados estavam "namorando" mais dentro da escola com as alunas do que os solteiros! dá pra acreditar em uma coisa dessas? as moças solteiras estavam investindo a todo vapor nos homens casados, tanto por indiretas como que por torpedos, e outros meios escusos... (...)
uma determinada aluna comentou: - Eu, não tou preocupada ! logo logo tô de maior. 
E depois procurei saber e ví que as moças estavam investindo masi nos homens casados por que segundo elas, eles podem oferecer a elas estabilidade financeira, maturidade, e pasmém: Sabem fazer o "negócio"!.

Estavamos vendo uma forte inversão de valores em nossa sociedade mas sinto que isso também são indícios e sinais do fim dos tempos. A mídia tem influenciado a nossa sociedade, incitando modas, comportamentos e valores contrários a fé cristã.

meu amigo, tenha muito cuidado, pois logo logo Deus irá dar fim a todas essas coisas. no livro de provérbios diz que a maldição não vme sem causa... e esta terra ja esta condenada a ser purificada pelo fogo.  se puderes evite todas as portas que o inimigo abre pra te "seduzir" a correr de encontro a essas coisas.  isso destruirá tua alma se não evitares. O verdadeiro sábio é aquele que vê de longe o mal e se esconde. Não caia nessa armadilha do inimigo. 

Daniel Werneck

Como vive e anda um crente carnal

Imagem cedida por: http://pastorafranio.wordpress.com/author/prafranio/page/30/

"Porquanto ainda sois carnais; pois,
havendo entre vós inveja e contendas,
não sois porventura carnais, e não estais
andando segundo os homens?" I Coríntios 3.3.


Na visão de Deus, e inspirada pelo Espírito Santo nas Escrituras, este tipo de crente, anda em inveja, ciúmes e contendas. O nome carnal, já identifica qual a situação deste crente diante de Deus, isto é: aquele que anda na carne, mesmo dizendo-se um crente. O apóstolo Paulo, testemunha na Palavra de Deus, da sua situação quando vivia neste tipo de vida: "Pois, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, suscitadas pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte" Romanos 7.5.
 
Paulo aprovava a lei de Deus, e considerava-a espiritual; mas sendo carnal, estava vendido sobre o pecado. Nesta situação, ele não conseguia fazer o bem que queria, mas o mal que não queria isto é o que fazia, pois ele disse: “Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. Pois o que faço, não o entendo; porque o que quero, isso não pratico; mas o que aborreço, isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Agora, porém, não sou mais eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim” Romanos 7.14-17. Nesta passagem o apóstolo Paulo mostra claramente qual a situação de um crente carnal. Todo crente carnal não consegue fazer o bem que quer, mas somente o mal que não quer, por causa do pecado que habita nele.
 
Verdadeiramente esta também não tem sido a sua situação? Jesus nos disse que “pelos seus frutos os conhecereis”. Não existe ninguém que esteja na carne, e esta carne não se manifeste pelas suas obras. O apóstolo Paulo sobre isto diz: “Eu faço o que não quero”. Em outro lugar, ele também afirma: “Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus” Gálatas 5.19-21.
 
O apóstolo Paulo, ainda nos fala que estando alguém na carne, este processo torna-se uma lei nele: “Acho então esta lei em mim, que, mesmo querendo eu fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei guerreando contra a lei do meu entendimento, e me levando cativo à lei do pecado, que está nos meus membros” Romanos 7.21-23. Lei é tudo aquilo que se repete e nunca muda, portanto, esta condição se torna lei na vida do crente carnal, porque sempre ele quer fazer o bem, mas durante toda a sua vida, encontra esta lei impedindo-o de fazer o bem que quer, mas o mal que não quer, esse acaba sempre fazendo. Os que são carnais inclinam-se sempre para as coisas da carne (Romanos 8.5). Isso é natural, é da natureza humana, e nenhum esforço ou prática religiosa pode mudar isto diante de Deus.
 
                        Como as obras da carne são manifestas, os crentes carnais, tanto homens como mulheres, jovens e adolescentes, tem muitos problemas com a prostituição, impureza e lascívia. A prostituição é o ato de unir um corpo que pertence ao Senhor, a uma meretriz. Quem faz isto, torna-se um só corpo com ela, e este é o único pecado que o homem comete contra o seu próprio corpo (I Coríntios 6.16-18). Grande parte dos crentes carnais, não comete a prostituição ou o adultério em si, mas possui um desejo desenfreado, incontrolável, que os fazem cobiçar as moças da igreja, até mesmo uma esposa formosa de algum irmão. Tem prazer em pornografias encontrada com facilidade nas revistas, vídeos cassete e televisão.
 
Muitos tentam reprimir esses desejos por meio de jejuns, orações, vigílias, subida em montes, bem como a severidade para com o corpo; mas esta lei do pecado e da morte sempre os leva a prática do pecado que está nos seus membros. Conseguem às vezes eliminar muitas coisas, tais como: o cigarro, a bebida, os bailes e etc...; mas não conseguem se livrar deste desejo carnal e desta sensualidade. Juntamente com a sensualidade, a impureza está diretamente ligada, produzindo as intenções imorais internas. Os pensamentos maus e impuros estão sempre assolando a mente dos crentes carnais.
 
Os que possuem algum temor, muitas vezes buscam no momento em que aparecem essas intenções, pensarem em alguma outra coisa, clamar pelo sangue de Jesus, invocar o seu nome ou coisa parecida. Até chegam a pedir a Deus que limpe as suas mentes, mas até em sonhos essas intenções os assolam. Levando-os muitas vezes a ceder às paixões da carne, pensando com isto estarem livres de cometerem o ato em si, mas acabam vendo que a mesma lei continua guerreando contra a lei do seu entendimento. Neste caso, sempre a lei do pecado mostra-se superior à sua vontade de obedecer a Deus, e em seguida vem o remorso, e a dor na consciência.
 
                        Não é somente esta sensualidade que assola os crentes carnais, mas as divisões e as contendas também são comuns, tanto nas igrejas, como nos lares desses crentes. Sempre estão tomando partido por algum grupo ou pastor contra outro grupo da mesma igreja. As assembléias são impraticáveis, nunca se consegue unanimidade e consenso. Criam inimizades de uns contra os outros, trazendo com isto a mágoa e o ressentimento. O ciúme por cargos de destaque na igreja, bem como dos trabalhos especiais são comuns entre estes crentes. Do ciúme nasce a inveja, isto é, o desejo de adquirir algo que não lhes pertencem, tornando-os hostis, agressivos, passando então a usar de artimanhas para tentar derrubar o rival. O ódio, o desejo de vingança, e a aversão a outras pessoas, assim como a maledicência e a infâmia, também se tornam um sentimento e uma prática comum entre estes crentes.
 
                        É muito comum também nos crentes carnais o pecado da vanglória. A vanglória é um desejo muito grande pela exaltação do seu ego. Alguns querem ser reconhecidos pela quantidade de dinheiro que oferecem à igreja através dos seus dízimos. Outros, por causa da sua superioridade nos estudos ou cargos públicos. O prazer pela bajulação, o ser consultado, o estar em evidência a outras igrejas, são as principais características dos carnais. Tais ministros desprezam as igrejas menores e fazem de tudo para irem para as igrejas maiores, em busca de maiores salários e aquilo que elas oferecem como benefício próprio. Esses ministros mostram claramente, que não se preocupam com o rebanho, mas com a sua condição de vida, indo atrás do lucro. Para estes, os membros da igreja não passam de trampolim para a sua tão desejada fama. Não estamos com isto dizendo que todos os ministros, sem exceção são carnais, mas se estas são as características de algum ministro, esse tal é um carnal.
 
                        Os grupos também são muito comuns entres os crentes carnais. Os ricos possuem o seu próprio grupo e não se misturam com os pobres; e se o ministro é um carnal, ele dará muito mais atenção a esta classe mais abastada, deixando assim de atender os mais pobres, por não trazerem a ele nenhum benefício.
 
Em suma, o crente carnal está sempre envolvido nessas práticas, aprovando a vontade de Deus, mas vendo nos seus membros a imoralidade sexual, a fornicação, os pensamentos impuros, o desejo pela pornografia, os gracejos indecentes, as conversas tolas, a hostilidade, a rivalidade, a discórdia, a maledicência, o desejo de vingança, o ódio, as divisões, a inveja, e tudo o que satisfaça a carne, tais como: comida, viagens, dinheiro, fama, prestígio e etc..., ainda que seja um líder ou mesmo um ministro da Palavra.
 
                        O crente carnal possui uma grande estima própria. Julga sempre que os outros não estão no mesmo grau de espiritualidade que eles. Consideram-se capazes de ensinar a outros, prometendo-lhes até liberdade, quando eles mesmos são escravos da corrupção e participantes dos mesmos erros. São ágeis em esconder os seus pecados, em camuflar os seus desejos, mas estão sempre prontos a condenar os erros dos outros.
 
                        É natural para o crente carnal apontar para o pecado dos outros. Fala de quase tudo o que é aparente nos outros, com uma linguagem até bastante severa. As exortações e as pregações são em alto tom, como se o exemplo se dá pelo que se diz e não pelo testemunho do seu viver. O crente carnal quando contrariado fala dos outros, buscando com isso justificar sua vida aparente. Acham que o discurso pode encobrir seus pecados. Quando bajulado, exalta as pessoas e as colocam na mais alta estima. O crente carnal deseja ardentemente mostrar sua diferença espiritual para dominar os outros.
 
                        Eu aprendi uma coisa durante esses anos de vida cristã que pode ser colocado como um referencial para uma avaliação. Alguém que muito fala contra certo pecado nos outros é o seu pecado mais sério. Um ministro que muito prega contra a cobiça, revela o seu pecado mais encoberto: "Ainda que eu fosse justo, a minha própria boca me condenaria; ainda que eu fosse perfeito, então ela me declararia perverso" Jó 9.20.
 
                        Não precisamos usar exemplos para tornar verídica a Palavra de Deus, pois a própria Palavra é viva e eficaz (Hebreus 4.12). Mas conta alguém que um pastor falava aos membros de sua igreja, do perdão, da compreensão, do amor, em ter os filhos em toda a sujeição e bem disciplinados. As esposas deveriam ser submissas aos seus maridos, como os maridos deveriam tratar as suas esposas com amor, considerando-as como um vaso mais frágil. Nunca procurar o seu próprio proveito, mas sim o que é do outro. Na semana seguinte, após uma viagem que o pastor tinha feito, chegando no horário do culto de domingo a noite, ao entrar para pregar, encontrou ao lado do púlpito toda a mobília de sua casa. Assustado, perguntou o que tinha acontecido, e sua esposa levantando-se do banco e disse-lhe: - “Eu quero viver com o homem que prega neste púlpito como meu marido, porque o que vai para casa depois do culto, não é o mesmo”. Talvez você ache graça neste exemplo, mas esta é a situação da maioria dos ministros das igrejas. Se eles são assim, que diremos então de todos esses rebanhos que estão espalhados por ai?
 
No que diz respeito a sua vida espiritual, todo o testemunho de experiência do crente carnal com Deus se baseia em suas emoções. Para ele a vida cristã está baseada em emoções. O crente carnal é uma alma vivente, e está sempre cheio de testemunhos de experiências pessoais, mas isso não passa de emoções religiosas. Quando inquirido sobre sua fé e esperança, sempre fala de suas experiências tais como: visões, arrebatamentos, revelações, tremedeiras e etc... Choram, caem, riem, pulam, mas nem sabem em que tropeçam (Provérbios 4.18-19).
 
Outros exibem seus troféus divinos por terem alcançado alguma graça, cura, bênçãos e prosperidade, mas nunca por fé na obra de justiça que Deus realizou em Cristo: "... sempre aprendendo, mas nunca podendo chegar ao pleno conhecimento da verdade" II Timóteo 3.7. "...antes seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, e venças quando fores julgado" Romanos 3.4.
 
Satanás é mestre em dar várias emoções às almas dos crentes carnais, e eles a recebem como sendo de Deus: "E não é de admirar, porquanto o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz. Não é muito, pois, que também os seus ministros se disfarcem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras" II Coríntios 11.14-15. O crente carnal é sensual, vive de sensações e está sempre a procura delas. Aonde disserem que tem alguém fazendo sinais e maravilhas, lá ele deseja estar: "Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, a Tiago e a João, irmão deste, e os conduziu à parte a um alto monte; e foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três cabanas, uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias" Mateus 17.1-4.
                       O crente carnal está sempre precisando de estímulos. O arrependimento, a consagração, e o pedido de perdão a Deus, são constantes em suas vidas, pois vive cometendo transgressões. Os desejos mundanos são muito maiores do que a leitura bíblica, as orações e a comunhão com Deus. Isto sem dizer do medo da perdição e da incerteza da salvação. O crente carnal está sempre em dúvida. Num dia pensa estar convicto da sua fé. Chora, arrepende-se, promete nunca mais cometer tal transgressão, mas logo se vê condenado e envergonhado novamente diante de Deus. Está sempre pronto a fazer alguma coisa para alcançar a vida eterna, mas não está pronto a renunciar tudo quanto tem, nem mesmo a sua vida, para servir só a Jesus (Lucas 18.18-22).
 
       O apóstolo Pedro, antes de sua experiência de novo nascimento, foi um exemplo deste crente carnal. Ele disse a Jesus que estava pronto para ir com Ele tanto para a morte, como para a prisão. Mas Jesus que conhece os corações, não o enganou, mas mostrou-lhe a necessidade de uma real conversão, e que antes que o galo cantasse, ele ficaria convencido que era um carnal, porque iria negá-lo por três vezes. Quando aconteceu, o remorso fez com que ele chorasse amargamente (Lucas 22.32-34 e 54-62). O crente carnal sempre está pronto a prometer coisas para Jesus, mas na primeira provação, também o nega como fez Pedro. Será que esta não é também a sua situação? Lembre-se, só o diabo tem interesse no seu engano.

FONTE: http://www.vida.emcristo.nom.br

O líder não deve ser neófito


A Bíblia diz do líder: “não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo” (1Tm 3.6). Esta é mais uma qualificação que só aparece na lista de Timóteo. Fica claro que o líder de igreja deve ser alguém relativamente maduro na fé.

Literalmente neófito significa “recentemente plantado”, como uma árvore verde, recém-convertido (alguém que tenha recentemente se tornado um cristão). Alguém que tem tamanha responsabilidade como a de administrar uma igreja não pode ser um novo convertido.

Em 1 Timóteo 5.22 Paulo alerta Timóteo dizendo: “A ninguém imponhas precipitadamente as mãos”, ou seja, ele falou contra ordenações precipitadas. A igreja no caso aqui é Éfeso que já devia ter mais de dez anos na época que Paulo escreveu. Ele não fez essa mesma exigência para Creta, que era supostamente uma nova missão. Isso é interessante, pois não se pode esperar maturidade no início de uma igreja, mas por outro lado não se pode esperar que numa igreja que tenha anos, a mesma seja liderada por meninos espirituais. Em outras palavras, deve haver maturidade entre os crentes (At 21.16).

O perigo da liderança em um neófito, é que isso pode lhe “subir à cabeça”, ele pode ficar inchado. Isso provoca orgulho e o resultado seria que ele cairia na condenação do diabo. O orgulho é um pecado terrível. Ele transformou anjos em demônios. A arrogância cega. Essa frase difícil pode significar (1) que ele sofrerá o mesmo julgamento que o diabo sofreu quando ele se encheu de arrogância, isto é, expulsão do céu, ou (2) que ele será posto nas mãos do diabo para julgamento como ocorreu com Jó.

É um verdadeiro perigo colocar pessoas novas na fé para liderar na igreja, pessoas que mesmo com muito tempo de igreja nunca deixaram de ter um entendimento superficial da fé. Todo líder corre o risco de cair na armadilha do orgulho, mas com neófitos isso é praticamente certo que acontecerá. Há necessidade, portanto, de avaliar a maturidade cristã geral do candidato a liderança, pois isso pode trazer grave risco para a vida do irmão e para toda a igreja.

FONTE: http://libertosdoopressor.blogspot.com

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O AVIVAMENTO QUE PRECISAMOS Charles Spurgeon (1834-1892)

Imagem cedida por: http://www.jesus-is-savior.com/Great%20Men%20of%20God/charles_spurgeon.htm

Fomos abençoados quando nos aproximamos de Deus através da oração. Sentimos tristeza ao perceber que muitas igrejas demonstram tão pouca importância à oração coletiva. De que maneira receberemos alguma bênção, se nos mostramos negligentes em pedi-la? Podemos aguardar um Pentecostes, se jamais nos reunimos uns com os outros, a fim de esperar no Senhor? Irmãos, nossas igrejas nunca serão melhores, enquanto os crentes não estimarem intensamente a reunião de oração. Mas, estando reunidos para oração, de que maneira devemos orar? Tenhamos cuidado para não cair no formalismo, pois estaremos mortos, imaginando que possuímos vida. Não duvidemos, motivados por incredulidade, ou estaremos orando em vão. Oh! que tenhamos fé imensa, para com ela apresentarmos a Deus grandes súplicas! Temos misturado o louvor e a oração como um precioso composto de especiarias, adequado para ser oferecido sobre o altar de incenso por intermédio de Cristo, nosso Senhor. Não poderíamos agora apresentar- Lhe uma súplica especial, de maior alcance? Parece a mim que deveríamos orar em favor de um verdadeiro e puro avivamento em todo o mundo.
UM AVIVAMENTO GENUÍNO E DURADOURO

Regozijo-me com quaisquer evidências de vida espiritual, ainda que sejam entusiásticas e temporárias, e não sou precipitado em condenar qualquer movimento bem-intencionado. Contudo, tenho bastante receio

de que muitos dos chamados avivamentos, em última análise, causaram mais danos do que benefícios. Uma espécie de loteria religiosa tem fascinado muitos homens, trazendo-lhes repúdio pelo bom senso da verdadeira piedade. Não desejo menosprezar o ouro genuíno, ao desmascarar as falsificações. Longe disso. Acima de tudo, desejamos que o Senhor envie-nos um verdadeiro e duradouro avivamento espiritual. Precisamos de uma obra sobrenatural da parte do Espírito Santo, trazendo poder à pregação da Palavra, motivando com vigor celestial todos os crentes, afetando solenemente os corações dos indolentes, para que se convertam a Deus e vivam. Se este avivamento acontecesse, não seríamos embriagados pelo vinho do entusiasmo carnal, mas cheios do Espírito. Contemplaríamos o fogo dos céus manifestando-se em resposta às fervorosas orações de homens piedosos. Não podemos rogar que o Senhor, nosso Deus, revele seu poderoso braço aos olhos de todos os homens nestes dias de declínio e vaidade?

ANTIGAS DOUTRINAS

Queremos um avivamento das antigas doutrinas. Não conhecemos uma doutrina bíblica que, no presente, não tenha sido cuidadosamente prejudicada por aqueles que deveriam defendê-la. Há muitas doutrinas preciosas às nossas almas que têm sido negadas por aqueles cujo ofício é proclamá-las. Para mim é evidente que necessitamos de um avivamento da antiga pregação do evangelho, tal como a de Withefield e de Wesley. As Escrituras têm de se tornar o infalível alicerce de todo o ensino da igreja; a queda, a redenção e a regeneração dos homens precisam ser apresentadas em termos inconfundíveis.

DEVOÇÃO PESSOAL

Necessitamos urgentemente de um avivamento da devoção pessoal. Este é, sem dúvida, o segredo do progresso da igreja. Se os crentes perdem a sua firmeza, a igreja é arremessada de um lado para o outro. Quando eles permanecem firmes na fé, a igreja continua fiel ao seu Senhor. O futuro da igreja, nas mãos de Deus, depende de pessoas que na realidade são espirituais e piedosas. Oh! que o Senhor levante mais homens genuinamente piedosos, vivificados pelo Espírito Santo, consagrados ao Senhor e santificados pela verdade! Irmãos, cada um de nós precisa viver, para que a igreja continue viva. Temos de viver para Deus, se desejamos ver a vontade do Senhor prosperar em nossas mãos. Homens consagrados tornam-se o sal da sociedade e os salvadores da raça humana.

ESPIRITUALIDADE NO LAR

Necessitamos profundamente do avivamento da espiritualidade no lar. A família cristã era o baluarte da piedade na época dos puritanos; mas, nesses dias maus, centenas de famílias chamadas cristãs não realizam adoração no lar, não estabelecem restrições, nem ministram qualquer disciplina e ensino aos seus filhos. Como podemos esperar que o reino de Deus prospere, quando os discípulos de Cristo não ensinam o evangelho a seus próprios filhos? Ó homens e mulheres crentes, sejam cuidadosos naquilo que fazem, sabem e ensinam! Suas famílias devem ser treinadas no temor do Senhor, e sejam vocês mesmos “santos ao Senhor”. Deste modo, permanecerão firmes como uma rocha no meio das ondas de terror que surgirão e da impiedade que nos assedia.

INTENSO E CONSAGRADO PODER

Desejamos um avivamento de intenso e consagrado poder. Tenho suplicado por verdadeira piedade; agora imploro por um de seus mais nobres resultados. Precisamos de santos. Precisamos de mentes graciosas, experimentadas em uma elevada qualidade de vida espiritual resultante de freqüente comunhão com Deus, na quietude. Os santos adquirem nobreza por meio de sua constante permanência no lugar onde se encontram com o Senhor. É aí que adquirem o poder na oração que tanto necessitamos. Oh! que o Senhor levante na igreja mais homens como John Knox, cujas orações causavam à rainha Maria mais terror do que 10.000 soldados! Oh! que tenhamos mais homens como Elias, que através de sua fé abriu e fechou as janelas dos céus! Esse poder não surge por meio de um esforço repentino; resulta de uma vida devotada ao Deus de Israel. Se toda a nossa vida for pública, teremos uma existência insignificante, transitória e ineficaz. Entretanto, se mantivermos intensa comunhão com Deus, em secreto, seremos poderosos em fazer o bem. Aquele que é um príncipe com Deus ocupará uma posição nobre entre os homens, de acordo com a verdadeira avaliação de nobreza. Estejamos atentos para não sermos pessoas dependentes de outras; nos esforcemos para descansar em nossa verdadeira confiança no Senhor Jesus. Que nenhum de nós caia numa situação de infeliz e medíocre dependência dos homens! Desejamos ter entre nós crentes firmes e resistentes, assim como as grandes mansões que permanecem, de geração em geração, como pontos de referência de nosso país; não almejamos crentes semelhantes a casas de saibro, e sim a edifícios bem construídos, capazes de suportar todas as intempéries e desafiar o próprio tempo. Se na igreja tivermos um exército de homens inabaláveis, firmes, constantes e sempre abundantes na obra do Senhor, a glória da graça de Deus será claramente manifestada, não somente neles mesmos, mas também naqueles que vivem ao seu redor. Que o Senhor nos envie um avivamento de poder consagrado e celestial! Pregue por intermédio de suas mãos, se você não pode pregar por meio de seus lábios. Quando os membros de nossas igrejas demonstrarem o fruto de verdadeira piedade, imediatamente encontraremos pesso- as perguntando qual a árvore que produz esse fruto. A oração coletiva dos crentes é a primeira parte de um Pentecostes; a conversão dos pecadores, a outra.

Começa somente com “uma reunião de oração”, mas termina com um grande batismo de milhares de convertidos. Oh! que as orações dos crentes se tornem como ímãs para os pecadores! E que o reunir-se de homens piedosos seja uma isca para atrair os homens a Cristo! Venham muitas pessoas a Jesus, porque vêem outros correrem em direção a Ele. “Senhor, afastamos nosso olhar desses pobres e tolos procrastinadores e buscamos a Ti, rogando-Te que os abençoes com o teu onisciente e gracioso Espírito. Senhor, converte-os, e eles serão convertidos! Através de sua conversão, rogamos que um avivamento comece hoje mesmo. Que este avivamento se espalhe por todas as nossas casas e, depois, pela igreja, até que todos os crentes sejam inflamados pelo fogo que desce dos céus!” 

FONTE: Revista Fé para Hoje, número 13, Ano 2001, publicada pela Editora Fiel

A MORTE DE LÁZARO Robert Murray McCheyne (1813-1843)

Imagem cedida por: http://ministeriobeth.wordpress.com/2011/08/10/ressurreicao-de-lazaro-8-passos-para-o-milagre/


Estava, porém, enfermo um certo Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e de sua irmã Marta. E Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com ungüento, e lhe tinha enxugado os pés com os seus cabelos, cujo irmão Lázaro estava enfermo.

Mandaram-lhe, pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas. E Jesus, ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela” (João 11:1-4).

A doença rodeia o homem - não poupa famílias, ricos ou pobres. Algumas vezes o jovem, outras, o velho; alguns às vezes, no vigor de seus dias, são prostrados em um leito de doença. “Lembrai-vos dos que sofrem adversidades, como sendo-o vós mesmos também no corpo”.

As razões pelas quais Deus envia doenças são variadas:

1) Para alguns ela é enviada para a conversão da alma. Às vezes na saúde a Palavra não toca o coração. O mundo é tudo. Sua formosura, seus prazeres, seus encantos, cativam sua mente. Deus às vezes lhe leva a um leito de enfermidade e lhe mostra o pecado do seu coração, a futilidade dos prazeres mundanos e dirige a alma a buscar um lugar seguro de descanso, por toda a eternidade, em Cristo. Ó feliz enfermidade, que dirige a alma a Jesus! (Jó 33; Sl. 107).

2) Outras vezes é para a conversão de amigos. Quando os covenanters vão para a batalha, eles se ajoelham e oram: “Senhor, tome o maduro e poupe o verde”. Deus, porém, às vezes não faz isto nas famílias. Ele elimina a criança que ora, a criança que em alguns casos é ridicularizada e em outros casos admirada, para que o resto possa pensar, mudar e orar.

3) Às vezes é um olhar de desagrado, um julgamento. Quando as pessoas incrédulas continuam em seus pecados, contra a luz da Bíblia e os avisos dos pastores, Deus às vezes os reprova e eles subitamente ficam debilitados. “O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, de repente será destruído sem que haja remédio”. (Pv. 29:1). “Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem”. (1 Co. 11:30).

4) O outro caso é o que está diante de nós agora - um filho de Deus doente para que Cristo seja glorificado nele.



I - O caso - a pessoa:

“Estava, porém, enfermo um certo Lázaro”. Lázaro era evidentemente um filho de Deus e apesar disso estava doente. Como ele obteve essa graça não nos é dito. Seu nome não é mencionado antes. Se nos é permitido supor, é provável que Maria tenha sido a primeira da família a conhecer o Senhor (Lc. 10), depois talvez Marta, deixando os seus muitos afazeres, sentou-se também aos pés de Jesus; e as duas influenciaram seu irmão Lázaro a vir também. Em todo o caso, ele era um filho de Deus. Pertencia a uma família cristã. Todos na sua casa eram filhos de Deus - eram um por natureza e um pela graça. Família feliz a de Betânia, indo lado a lado para a glória! Mesmo assim o braço da doença alcançou aquela casa - Lázaro estava enfermo. Ele era amado por Cristo de maneira especial: “Eis que está enfermo aquele que Tu amas”. “Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro”. “Lázaro, o nosso amigo, dorme”. Como João, o discípulo amado, assim também Jesus tinha um amor peculiar por Lázaro. Não posso dizer porquê. Ele era um pecador, como qualquer outro homem; mas, talvez quando Jesus lhe lavou e renovou, Ele lhe deu mais de Sua semelhança do que a outros crentes. Uma coisa é certa - Jesus o amava, e apesar disto, Lázaro estava doente.

Aprenda a não julgar as pessoas por causa da aflição por que passam. Os três amigos de Jó tentaram provar-lhe que ele deveria ser um hipócrita e um homem muito mal, porque Deus o estava afligindo. Eles não sabiam que Deus aflige Seus próprios e queridos filhos. Lázaro estava doente, o mendigo Lázaro estava cheio de chagas e Ezequias estava doente, caminhando para a morte; e apesar disto todos eram peculiarmente amados por Jesus.

Os filhos de Deus não deveriam duvidar de Seu amor quando são afligidos. Cristo amou Lázaro particularmente, e apesar disto Ele o afligiu com muitas chagas. Um cirurgião nunca dirige seus olhos tão carinhosamente sobre seu paciente como quando está colocando o bisturi, ou quando examina o ferimento a fundo. É assim também com Cristo; Ele inclina seu olhar mais ternamente sobre os seus quando os está afligindo. Não duvide do santo amor de Jesus por sua alma quando Ele pesa Sua mão sobre você. Jesus não amava menos a Lázaro quando o afligiu, pelo contrário, o amava mais - “Porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem” (Pv. 3:12).



II - O lugar:

“De Betânia, aldeia de Maria e de sua irmã Marta”. Betânia é uma cidadezinha afastada aproximadamente duas milhas de Jerusalém, num desfiladeiro atrás do Monte das Oliveiras, rodeada de árvores e muito agradável. Mas tinha uma graça ainda maior aos olhos de Cristo - era a cidade de Maria e sua irmã Marta.

Provavelmente as pessoas em Jerusalém conheciam Betânia como sendo a cidade de um rico fariseu, ou algum nobre ostentoso; mas Jesus conhecia aquela cidade como a cidade de Maria e sua irmã Marta. Provavelmente elas moravam numa cabana humilde, embaixo da sombra de uma figueira; mas aquela cabana era querida para Cristo. Com freqüência, quando Ele ia ao Monte das Oliveiras, a luz que emanava da janela daquela cabana alegrava seu coração. Muitas vezes talvez, Ele tenha sentado sob sua figueira falando-lhes do reino de Deus. Seu Pai amava aquela residência, pois lá habitavam justificados. E os anjos sabiam disso muito bem; noite e dia eles ministravam lá para três herdeiros da salvação. Não é de admirar que Ele chamava o lugar de “a aldeia de Maria e de sua irmã Marta”. Este era seu nome no céu.

Hoje ainda é assim. Quando as pessoas pensam em nossas cidades, elas a chamam da cidade de algum rico mercador, ou de um grande político; não a cidade de nossas Martas e Marias. Porém, talvez algum pobre sótão onde um eminente filho de Deus habita, dê àquela cidade seu nome e interesse na presença de Jesus.

Prezados crentes, quão grande é o amor de Cristo por você! Ele conhece a cidade que você mora - a casa em que habita - o quarto onde ora. Muitas vezes Ele está à porta - “Eis que nas palmas das minhas mãos eu te gravei; os teus muros estão continuamente diante de mim” (Is. 49:16). Como o noivo que ama o lugar onde sua noiva habita, assim Cristo sempre diz: Lá habitam àqueles pelos quais morri. Aprenda a ser como Cristo sobre este assunto. Quando um comerciante olha o mapa do mundo, seu olho se volta aos lugares onde seus navios estão; quando um soldado o faz, ele olha para os antigos campos de batalhas e cidades fortificadas; mas um crente deve ser como Jesus - deve amar os lugares onde os crentes habitam.



III - A mensagem:

1) Elas “Mandaram-lhe, pois, dizer”. Este parece ter sido o primeiro recurso que utilizaram quando a doença veio. Elas não cogitavam que um problema físico não merecia Sua atenção. Ele havia lhes ensinado que “uma coisa era necessária” e Maria havia escolhido a boa parte que não poderia lhe ser tirada; mesmo assim, elas bem sabiam que Jesus não desprezava o corpo. Elas sabiam que Ele tinha um coração que sofria por todo tipo de angústia; e por essa razão elas mandaram dizer a Jesus. Isto é o que você deve fazer: “Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Sl. 50:15). Lembre-se que não há aflição grande demais para levar a Ele e também nenhuma tão pequena: “Antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças” (Fp. 4:6). “Lança o teu cuidado sobre o Senhor” (Sl. 55:22).

O que quer que seja, leve a Jesus. Alguns crêem em Cristo com suas almas, mas não com seus corpos - para sua salvação, mas não para sua saúde, porém, Ele gosta de ser chamado em nossos pequenos problemas.

2) O argumento: “Eis que está enfermo aquele que Tu amas”. Se uma pessoa do mundo tivesse sido enviada para Cristo, ela poderia ter dado um argumento muito diferente. Ela poderia dizer: Aquele que Te ama está doente. Aqui porém está alguém que creu no nome de Cristo. Que confessou-O diante do mundo, sofreu reprovação e escárnio por amor a Ele. Marta e Maria sabiam melhor como pleitear com Jesus. O único argumento estava no Seu coração: “Está enfermo aquele que Tu amas”:

Ele o amou com um amor eletivo. Gratuitamente por toda a eternidade Jesus o amou;

Com um amor atrativo. Ele o arrancou de debaixo da ira de Deus, de servir o pecado;

Com um amor perdoador. Ele o atraiu para Si e removeu todos os seus pecados;

Com um amor sustentador. “Quem pode encorajar-me além de ti?”.

Ele por quem morreste; ele o qual escolheste e mantiveste até agora - “está enfermo aquele que Tu amas”.

Aprenda a suplicar para Cristo, queridos crentes. Muitas vezes você não recebe, porque não pede de forma correta: "Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites." (Tg. 4:3). Muitas vezes você pede orgulhosamente, como se fosse alguém; desta forma, se Cristo lhe atendesse estaria somente nutrindo suas cobiças. Aprenda a deitar nas cinzas e suplicar somente por seu amor gratuito. Tu me amaste não por alguma coisa boa em mim:

“Apesar de não haver nada bom em mim, fui escolhido;

A fugir da ira, fui despertado;

Ao lado do Salvador escondido;

Pelo Espírito santificado”.

3) Uma santa delicadezana oração. Elas colocaram o assunto a seus pés, e o deixaram lá. Elas não disseram: Vem curá-lo; vem rápido Senhor. Elas sabiam do Seu amor - elas acreditavam na Sua sabedoria. Elas deixaram o caso em Suas mãos: “Senhor, está enfermo aquele que Tu amas”. “E veio ter com Ele grandes multidões, que traziam coxos, cegos, mudos, aleijados, e outros muitos, e os puseram aos pés de Jesus, e Ele os sarou” (Mt. 15:30). Elas não pediram, mas deixaram sua miséria suplicar por elas. “Antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus” (Fp. 4:6)

Aprenda que insistência na oração não consiste tanto na veemência do pedido, mas na veemência da fé. Aquele que crê mais no amor e poder de Jesus, obterá mais na oração. Na verdade, a Bíblia não proíbe que usemos todos os nossos argumentos e supliquemos por dons específicos, tal como a cura de amigos. “E rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos, para que sare, e viva” (Mc. 5:23). “E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado há de sarar” (Mt. 8:8). Ainda lá há uma santa delicadeza na oração, que alguns crentes sabem como usar. Como estas duas irmãs, coloque o assunto aos pés de Jesus, dizendo: " Senhor, está enfermo aquele que Tu amas".



IV - A resposta:

1) Uma palavra de promessa: “Esta enfermidade não é para morte”. Esta foi a resposta imediata à petição. Ele não foi, Ele não curou, mas enviou-lhes uma palavra capaz de fazê-las feliz. “Esta enfermidade não é para morte”. Imediatamente o mensageiro correu, cruzou o Jordão e antes do sol se pôr ele entra sem fôlego em Betânia. Ansiosas as irmãs correm para ouvir quais as novas de Jesus. Boas novas! “Esta enfermidade não é para morte”. Doce promessa! Os corações das irmãs estão confortados e sem dúvida elas falaram desta alegria para o doente. Mas ele se torna cada vez mais fraco e a medida que olhavam, através de suas lágrimas, para a pálida face do seu irmão, elas quase vacilaram na fé. Mas Jesus disse e Ele não pode mentir; se não fosse assim, Ele nos diria. " Esta enfermidade não é para morte". Enfim, Lázaro dá seu último suspiro ao lado de suas irmãs que choram. Seu olhar é vago, sua face é fria, ele está morto; mas Jesus disse: “não é para morte”! Os amigos se reúnem para carregar o corpo e levá-lo ao sepulcro na rocha; e quando as irmãs voltam da tumba, sua fé está extinta, seus corações estão mergulhados em tristeza. O que Ele quis dizer com “não é para morte”?

Aprenda a confiar na Palavra de Cristo não importando qualquer que seja a circunstância. Vivemos em dias de trevas. Cada dia as nuvens se tornam mais pesadas e baixas. Os inimigos da Igreja estão mais obstinados. A causa de Cristo está ameaçada em todos os lugares. Mas nós temos a doce Palavra de promessa: “Esta enfermidade não é para morte”. Tempos mais sombrios ainda virão. As nuvens romperão e inundarão nosso país com uma enxurrada de infidelidade e muitos estarão como Maria, com o coração enfraquecido. A Palavra do Senhor falhou? Não, nunca! “Esta enfermidade não é para morte”. Os ossos secos de Israel viverão!

2) A explicação: “Mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela”. Alguns poderão perguntar: Por que Lázaro estava doente? Resposta: Para a glória de Deus. Cristo, por meio disso, de forma clara, tornou conhecido:

Seu surpreendente amor para com os seus, quando Ele chorou à entrada da sepultura;

Seu poder de ressurreição. Ele mostrou ser a ressurreição e a vida quando clamou: "Lázaro, vem para fora". Cristo foi muito mais glorificado então, do que se Lázaro não tivesse adoecido e morrido.

1) Assim é em todo sofrimento do povo de Deus. Às vezes um filho de Deus diz: Senhor, o que queres que eu faça? Eu pregarei, ensinarei e farei grandes coisas para Ti. Às vezes a resposta é: Sofra por minha causa.

2) Isto revela o poder do sangue de Cristo, quando concede paz numa hora de angústia, quando produz alegria na doença, pobreza, perseguição e morte. Não se surpreenda se sofrer, mas glorifique a Deus.

3) Nos concede graça que não podia ser vista em tempos de saúde. É o pisar nas uvas que produz o doce suco da vinha; assim também a aflição conduz à submissão, separação do mundo e o descanso completo em Deus. Use as aflições enquanto você as tem.

Observação:

Covenanters - Os membros da Igreja da Escócia que assinaram o Pacto Nacional Escocês de 1638, que os obrigava a manter a Igreja da Escócia como foi organizada durante a Reforma, isto é, presbiteriana. Eles participaram em combate armado em obediência ao pacto assinado. 

FONTE; www.ministeriocaminhar.com.br/

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